Principais informações sobre o câncer de mama que todo Enfermeiro precisa saber!

Definição

O câncer de mama representa a principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras desde 1980. Seu diagnóstico e a terapia antineoplásica determinam importantes repercussões sociais, econômicas, físicas, emocionais/psicológicas e sexuais.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) (estimativa de 2006), a incidência de câncer de mama no Brasil foi de 48.930 novos casos, ou seja, de 52 casos por cada 100 mil habitantes.

Causas

O câncer de mama, à semelhança de outros, possui fatores de risco conhecidos. Entre eles a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso, a história familiar e a herança genética são os principais. Estão também mais propensas as mulheres que não tiveram filhos ou os tiveram após os 35 anos, aquelas que não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal, menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos). Há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar nenhum fator de risco identificável.

Sintomas

O câncer de mama geralmente não dói. A mulher pode sentir apenas um nódulo no autoexame das mamas. Em alguns casos ela pode notar deformidade nas mamas, assimetria, retração na pele ou presença de um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. A “ferida” (ulceração) na pele, de odor desagradável, pode estar presente nos casos muito avançados.

Na maioria dos casos a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém alterações agudas e os sintomas relacionados anteriormente devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente.

Diagnóstico

A mamografia representa os raios X das mamas e pode confirmar o diagnóstico. Também é feita para a detecção precoce do câncer, como exame de rotina. Caso a mama seja muito densa, a ultrassonografia mamária pode ser útil. Quando a mamografia mostra uma lesão suspeita, é solicitada uma biópsia do nódulo. O envio do material a um patologista definirá se a lesão é ou não maligna.

Tratamento

Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada caso. Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.

Existem diversos tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o mais adequado em cada caso. Antes da decisão, a análise do resultado do exame anatomopatológico da biópsia, os exames de laboratório e de imagem permitirão avaliar a extensão do tumor e se o mesmo migrou para outras partes do corpo (metástases).

De acordo com o estadiamento (tamanho, número de gânglios axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), o tratamento é feito com cirurgia, quimioterapia, homonoterapia e/ou radioterapia.

Prevenção

O autoexame das mamas, o exame de palpação realizado regularmente pelo ginecologista e a mamografia são os exames necessários para a detecção precoce desse tipo de câncer e, consequentemente, obtenção da cura. Não existem, até o momento, medidas de prevenção para o câncer de mama.

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FONTE: http://www.cientificalab.com.br/clientes/artigo/cancer-de-mama-info